Cineport

Ontem, eu fui conferir o penúltimo dia da bienal Cineport - Festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa - , que tinha como principal atração o cantor paraibano Chico César, além de vários filmes nacionais e de outros países em que é falada a lígua portuguesa.
O show começou à meia-noite e durou, eu estimo, mais ou menos umas 2 horas(não sei ao certo, pois não fiquei até o fim).
As exibições de filmes começavam às 16h, mas só cheguei às 19h, entrando na sessão das 20h, para o filme português "Aquele Querido Mês de Agosto". Não gostei, por ser na língua ibérica, português de portugal (que eu não entendi nada) e por ter sido mais que confuso (uma indecisão entre documentário/longa metragem). Assisti apenas 30 dos 80 min do filme e saí.

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Então, até aí eu estava esperançosa que as coisas fossem legais durante a noite.
Estava enganada, profundamente.
Fiquei esperando pessoas que não apareceram.
E apesar de estar acompanhada, me senti só por toda a noite.
Não... não só, que me desculpem as pessoas legais que eu conheci.
Mas as lembranças mais fortes da noite de ontem foi a de ter estado só. Desacompanhada de quem me acompanhava, porque eu via que ele acompanhava a si mesmo, e de vez em quando a uns suspiros e um encantamento que não eram destinados a mim, com toda a certeza.

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Às 22h, entrei na sessão do filme "Última Parada 174", que no começo não me interessou muito, mas depois foi mostrando o potencial do roteiro, que envolvia as pessoas a cada cena. Um filme muito bom, marcante, que na minha opinião, merece mais que só as telas do cinema brasileiro.
Logo após o filme, fui na Tenda Música onde estava acontecendo o show de Chico César. Não consegui entrar na tenda, pois o público lotou o espaço minúsculo que escolheram para fazer o show. Apenas um erro da organização, que também mudou e cancelou horários de várias sessões sem avisar ao público.
Como não houve a possibilidade de acompanhar o show, eu assisti num telão do lado de fora, por uns 20 min. e depois saí.
Fui embora mais ou menos às 2:15Am.

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No caminho de casa ouvi palavras, das quais cansei de ouvir, depois, o meu silêncio desesperado por saber que o tempo não era o bastante e o lugar não era apropriado para dizer o que eu também sentia naquele momento.
Minha esperança de diversão já havia morrido, mas eu terminei de enterrá-la quando cheguei em casa.

A única coisa legal da noite.